Pequena idéia que virou emoção.

Pequena idéia que virou emoção.
Estou exausta com as conseqüências cumulativas de uma vida de escolhas apressadas e paixões caóticas. Livro: Comer, Rezar, Amar. pag. 74

domingo, 29 de maio de 2011

Focalize sua MENTE

''Acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto, talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei''  Fernando Abreu
''Para ter o que você deseja, ser a pessoa que você quer, fazer o que você quer da sua vida, faça disso algo importante para você. Se pequenos detalhes da vida não permitem que você alcance seu objetivo, então este não é suficientemente grande.

Para atingir sua meta, torne-a importante. Faça dela sua prioridade. Visualize-a em sua mente, mas não em um canto esquecido, onde ela só receba atenção uma ou duas vezes por semana. Tenha-a em mente à sua frente e no centro.

Mentalmente, coloque seu objetivo no meio do caminho, bloqueando todo o resto. Tudo que você tiver de fazer para conseguir outra coisa, terá de acontecer. Tudo que você não puder deixar de pensar terá de ser alcançado.

Em vez de permitir que a vida se coloque entre você e seu objetivo, coloque seu objetivo no caminho de sua vida.

Você realmente quer isso? Esta é a maneira de consegui-lo. Pinte sua meta grande em sua mente e você chegará lá''

ele: eu estou feliz com ela
ela: espero que vocês sejam felizes juntos
ele: eu estou mentindo
ela: eu também

segunda-feira, 4 de abril de 2011

domingo, 3 de abril de 2011

Além do Ponto


''Chovia, chovia, chovia e eu ia indo por dentro da chuva ao encontro dele, sem guarda-chuva nem nada, eu sempre perdia todos pelos bares, só levava uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito, parece falso dito desse jeito, mas bem assim eu ia pelo meio da chhuva, uma garrafa de conhaque na mão e um maço de cigarros molhados no bolso. Teve uma hora que eu podia ter tomado um táxi, mas não era muito longe, e se eu tomasse um táxi não poderia comprar cigarros nem conhaque, e eu pensei com força então que seria melhor chegar molhado da chuva, porque aí beberíamos o conhaque, fazia frio, nem tanto frio, mais umidade entrando pelo pano das roupas, pela sola fina esburacada dos sapatos, e fumaríamos beberíamos sem medidas, haveria música, sempre aquelas vozes roucas, aquele sax gemido e o olho dele posto em cima de mim, ducha morna distendendo meus músculos. Mas chovia ainda, meus olhos ardiam de frio, o nariz começava a escorrer, eu limpava com as costas das mãos e o líquido do nariz endurecia logo sobre os pêlos, eu enfiava as mãos avermelhadas no fundo dos bolsos e ia indo, eu ia indo e pulando as poças d'água com as pernas geladas. Tão geladas as pernas e os braços e a cara que pensei em abrir a garrafa para beber um gole, mas não queria chegar na casa dele meio bêbado, hálito fedendo, não queria que ele pensasse que eu andava bebendo, e eu andava, todo dia um bom pretexto, e fui pensando também que ele ia pensar que eu andava sem dinheiro, chegando a pé naquela chuva toda, e eu andava, estômago dolorido de fome, e eu não queria que ele pensasse que eu andava insone, e eu andava, roxas olheiras, teria que ter cuidado com o lábio inferior ao sorrir, se sorrisse, e quase certamente sim, quando o encontrasse, para que não visse o dente quebrado e pensasse que eu andava relaxando, sem ir ao dentista, e eu andava, e tudo que eu andava fazendo e sendo eu não queria que ele visse nem soubesse, mas depois de pensar isso me deu um desgosto porque fui percebendo percebendo, por dentro da chuva, que talvez eu não quisesse que ele soubesse que eu era eu, e eu era. Começou a acontecer uma coisa confusa na minha cabeça, essa história de não querer que ele soubesse que eu era eu, encharcado naquela chuva toda que caía, caía, caía e tive vontade de voltar para algum lugar seco e quente, se houvesse, e não lembrava de nenhum, ou parar para sempre ali mesmo naquela esquina cinzenta que eu tentava atravessar sem conseguir, os carros me jogando água e lama ao passar, mas eu não podia, ou podia mas não devia, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, ou podia mas não queria ou não sabia mais como se parava ou voltava atrás, eu tinha que continuar indo ao encontro dele, que me abriria a porta, o sax gemido ao fundo e quem sabe uma lareira, pinhões, vinho quente com cravo e canela, essas coisas do inverno, e mais ainda, eu precisava deter a vontade de voltar atrás ou ficar parado, pois tem um ponto, eu descobria, em que você perde o comando das próprias pernas, não é bem assim, descoberta tortuosa que o frio e a chuva não me deixavam mastigar direito, eu apenas começava a saber que tem um ponto, e eu dividido querendo ver o depois do ponto e também aquele agradável dele me esperando quente e pronto.

Um carro passou mais perto e me molhou inteiro, sairia um rio das minhas roupas se conseguisse torcê-las, então decidi na minha cabeça que depois de abrir a porta ele diria qualquer coisa tipo mas como você está molhado, sem nenhum espanto, porque ele me esperava, ele me chamava, eu só ia indo porque ele me chamava, eu me atrevia, eu ia além daquele ponto de estar parado, agora pelo caminho de árvores sem folhas e a rua interrompida que eu revia daquele jeito estranho de já ter estado lá sem nunca ter, hesitava mas ia indo, no meio da cidade como um invisível fio saindo da cabeça dele até a minha, quem me via assim molhado não via nosso segredo, via apenas um sujeito molhado sem capa nem guarda-chuva, só uma garrafa de conhaque barato apertada contra o peito. Era a mim que ele chamava, pelo meio da cidade, puxando o fio desde a minha cabeça até a dele, por dentro da chuva, era para mim que ele abriria sua porta, chegando muito perto agora, tão perto que uma quentura me subia para o rosto, como se tivesse bebido o conhaque todo, trocaria minha roupa molhada por outra mais seca e tomaria lentamente minhas mãos entre as suas, acariciando-as devagar para aquecê-las, espantando o roxo da pele fria, começava a escurecer, era cedo ainda, mas ia escurecendo cedo, mais cedo que de costume, e nem era inverno, ele arrumaria uma cama larga com muitos cobertores, e foi então que escorreguei e caí e tudo tão de repente, para proteger a garrafa apertei-a mais contra o peito e ela bateu numa pedra, e além da água da chuva e da lama dos carros a minha roupa agora também estava encharcada de conhaque, como um bêbado, fedendo, não beberíamos então, tentei sorrir, com cuidado, o lábio inferior quase imóvel, escondendo o caco do dente, e pensei na lama que ele limparia terno, porque era a mim que ele chamava, porque era a mim que ele escolhia, porque era para mim e só para mim que ele abriria a sua porta.


Chovia sempre e eu custei para conseguir me levantar daquela poça de lama, chegava num ponto, eu voltava ao ponto, em que era necessário um esforço muito grande, era preciso um esforço muito grande, era preciso um esforço tão terrível que precisei sorri mais sozinho e inventar mais um pouco, aquecendo meu segredo, e dei alguns passos, mas como se faz? me perguntei, como se faz isso de colocar um pé após o outro, equilibrando a cabeça sobre os ombros, mantendo ereta a coluna vertebral, desaprendia, não era quase nada, eu mantido apenas por aquele fio invisível ligado à minha cabeça, agora tão próximo que se quisesse eu poderia imaginar alguma coisa como um zumbido eletrônico saindo da cabeça dele até chegar na minha, mas como se faz? eu reaprendia e inventava sempre, sempre em direção a ele, para chegar inteiro, os pedaços de mim todos misturados que ele disporia sem pressa, como quem brinca com um quebra-cabeça para formar que castelo, que bosque, que verme ou deus, eu não sabia, mas ia indo pela chuva porque esse era meu único sentido, meu único destino: bater naquela porta escura onde eu batia agora. E bati, e bati outra vez, e tornei a bater, e continuei batendo sem me importar que as pessoas na rua parassem para olhar, eu quis chamá-lo, mas tinha esquecido seu nome, se é que alguma vez o soube, se é que ele o teve um dia, talvez eu tivesse febre, tudo ficara muito confuso, idéias misturadas, tremores, água de chuva e lama e conhaque batendo e continuava chovendo sem parar, mas eu não ia mais indo por dentro da chuva, pelo meio da cidade, eu só estava parado naquela porta fazia muito tempo, depois do ponto, tão escuro agora que eu não conseguiria nunca mais encontrar o caminho de volta, nem tentar outra coisa, outra ação, outro gesto além de continuar batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, batendo, na mesma porta que não abre nunca.''


Caio Fernando de Abreu
" Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada 'impulso vital'. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como 'estou contente outra vez' "

Caio Fernando de Abreu

Hoje me sinto absolutamente assim,

''Lembrei que eu me sentia tão viva com você me olhando bem sério e bem no fundo dos olhos e machucando meu braço. Sim, é definitivamente uma recaída e eu acabo de decidir que te amo mais que tudo no universo e que amanhã, ou hoje, porque já são sete e meia da manhã, vou resolver isso. Agora preciso dormir só um pouquinho.”

segunda-feira, 21 de março de 2011

Tomar a iniciativa

Nossa natureza básica nos torna ativos, e não passivos. Isso significa que temos o poder não apenas de escolher respostas em circunstâncias determinadas, mas também de criar circunstâncias. Tomar iniciativa não significa ser agressivo, insistente ou chato. Significa reconhecer a responsabilidade de fazer com que as coisas aconteçam.
Por exemplo: quem deseja um emprego melhor ou uma promoção tem que mostrar mais iniciativa – fazer testes de aptidão, cursos de aperfeiçoamento, estudar seu ramo de negócios, além de conhecer a fundo os problemas específicos das empresas de seu interesse para, depois, mostrar como suas habilidades podem ajudar a resolver as questões da organização. Esse tipo de iniciativa leva o nome de “venda de soluções” e é um dos pontos chave para quem quer alcançar o sucesso profissional.

Mas, para muitas pessoas falta a iniciativa para dar os passos necessários, para fazer a coisa acontecer. São pessoas que ficam à espera de que algo aconteça, ou que alguém tome conta delas. Elas não percebem que quem consegue os melhores empregos são os profissionais proativos, aqueles que representam solução, e não mais problemas; são os que aproveitam a iniciativa para fazer tudo que é preciso, em harmonia com seus princípios, para que as tarefas sejam cumpridas. Portanto, se você esperar que os outros façam o que você poderia/deveria fazer, você será um passivo, estará contrariando a sua natureza básica e provavelmente não conseguirá o que deseja. O crescimento e as oportunidades estão reservadas para os ativos, para quem toma a iniciativa.

quinta-feira, 17 de março de 2011

Desenvoltura Rapida...

        Seja a mudança, a aventura a inquietação e talvez a adestração, solte-se, liberte-se, livre-se das coisas que te fazem mal, que te persegue, faca uma analise de seus pensamentos, de seus objetivos, vontades, sonhos e tente realizá-los e deixar que tudo seja colocado em seu devido lugar, não por sua vontade, mas naturalmente, fazendo a coisa certa, não o que o mundo ache certo , mas que você ache, defenda seus ideais, corra atrás, argumente, não dependa de nenhum fulano ou cicrano para ser feliz,seja independente de amizades, de amores, curta sua vida, sua família, brinde a vida deixe acontecer, o que tiver que vir ira vir, o que tiver que ir embora ira embora, mas o que tiver que permanecer, ira permanecer como uma tatuagem ou como uma lembrança de algo inesquecível que não sai da sua memória, seja sentimento, ou seja, calor humano, o que tiver que fica ira ficar, e terá que ficar, pois será nosso sossego de que algo bom realmente ficou de tantos atos imperfeitos, impensáveis e imagináveis, talvez seja o calor da emoção que nos faz ficar assim, elegantemente saltitante, pois e...
         Ai está exposto entrelinhas de um pensamento repentino e cheio de marcas, lembranças, angustias e felicidades.
Texto por Fernanda Aguiar,
imagem retirada da internet . =)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Folhas soltas de um Diário: "Então, de repente, sem pretender, respirou fundo...

Folhas soltas de um Diário:
"Então, de repente, sem pretender, respirou fundo...
: "'Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessá..."

"Então, de repente, sem pretender, respirou fundo e pensou que era bom viver. Mesmo que as partidas doessem, e que a cada dia fosse necessário adotar uma nova maneira de agir e de pensar, descobrindo-a inútil no dia seguinte - mesmo assim era bom viver. Não era fácil, nem agradável. Mas ainda assim era bom.
Tinha quase certeza."

quarta-feira, 9 de março de 2011

Folhas soltas de um Diário: Não entendo e muito menos concordo.

Folhas soltas de um Diário: Não entendo e muito menos concordo.: "Sou fragmentos de palavras, ações, pensamentos e quem sabe, traços de outra vida, retrato de uma suposta perfeição que venho idealizando há ..."

Não entendo e muito menos concordo.

Sou fragmentos de palavras, ações, pensamentos e quem sabe, traços de outra vida, retrato de uma suposta perfeição que venho idealizando há anos, décadas. Quero ser tão perfeita a ponto de não enxergar minha total imperfeição, ser um ser humano exposto a errar e ser julgado por esse erro que todos juram nunca cometer, insano e perfeitos segundo eles. Não dando nenhum tipo de credito aqueles que querem se redimir.
   Não entendo essas supostas teorias de certo ou errado, não entendo o porque dessa inválida classificação se hoje em dia TUDO ESTA ERRADO.
Fernanda Aguiar – 10.03.11 as 02h01min

Folhas soltas de um Diário: Sentir e fato, e chato.

Folhas soltas de um Diário: Sentir e fato, e chato.: "Bem , a noite parece calma, movimentos e zunidos passam quase despercebidos e eu aqui ... postando! Senti há uma semana uma vontade imensa d..."

Sentir e fato, e chato.

Bem , a noite parece calma, movimentos e zunidos passam quase despercebidos e eu aqui ... postando! Senti há uma semana uma vontade imensa de sumir do mapa, tanto que apaguei tudo que pudesse deixar vestígios sobre mim, ate o numero do telefone troquei... Na realidade não sei o que houve tudo anda tão normal que acho que realmente e incômodo, querendo chamar um pouco de atenção, dentre outras coisas, ou não! Querendo ficar longe do mundo, da tecnologia, do aprimoramento das redes sociais desse saco viciante da internet,mas sem sucesso estou aqui, sufocada ou lúcida talvez, mas decidi escrever, não sei ate aonde irei com esse  blog, mas me dêem as boas - vindas, ate que eu não enjoe ou me vicie de certo modo que não saia mais de casa e deixe meus estudos, para expressar meus sentimentos , alegrias e agonias que talvez alguém se comova e pare para ler um texto de uma pessoa que esteja presa nos próprios sentimentos que dizem
''O melhor e não esperar nada de ninguém, nunca...assim doi menos viver'' Erico Verissimo.
 Talvez, tudo isso esteja acontecendo que sempre confiei em muitas pessoas, e que disseram ser amigas, e há uns dias tive uma decepção HORRIVEL, e que me corrói por dentro bem Amigas são para essas coisas, ''apanhar '' e seguir em frente. Será que o ser humano de hoje sabe distinguir amizade verdadeira de interesse compulsivo: